4 de junho de 2011

Resultado - 140ª Semana

Dentre as tantas polêmicas que vemos nascer todo santo dia essa parece ter surpreendido mais do que as demais. Afinal como criar uma pessoa sem determinar o sexo? Isso é mesmo possível? É possível para uma criança no auge dos seus três, quatro anos de idade escolher eu sou isso ou aquilo? Criando muita polêmica os pais do bebê canadense estão decididos deixar essa escolha para a criança. Se vai dar certo nós não sabemos. Se livrar dessa divisão entre sexos é mesmo a solução para os preconceitos existentes na nossa sociedade? Nessa controvérsia quase ninguém quis palpitar. Quando se trata de músicas escândalosas ou pastores pop todo mundo tem algo a dizer. Surpreendendo tivemos apenas dois textos. Por que? É uma boa pergunta. Não é tempo de perguntas. Os textos publicados na ordem alfabética são:

"Independente da Biologia" em "Dez e Vinte" por Evelyne
Quem menina não é pelo menos um pouco moleque, ou que homem que não joga futebol e que não sai “pegando geral” nunca sofreu preconceito por não ser o clássico “macho alfa”? Seja qual for o preconceito sofrido pela criança que vai crescer “sem sexo”, não vai ser pior do que o preconceito sofrido por todos os gays, lésbicas, bissexuais e transexuais: a auto-censura. Aquele momento crítico de assumir a própria condição, e derrubar todos os padrões da sociedade em sua própria cabeça que falavam que “ser assim é errado”. Uma vida inteira dizendo para si mesma que ser de qualquer jeito é permitido, e ter o total apoio de quem te ama, te faz enfrentar toda a pressão e opressão que venha pela frente. [...]

"Menino ou Menina?" em "Um Blog, Muitos Pensamentos" por Carol 
Vestir as meninas de rosa e os meninos de azul me parece ser uma regra  inviolável. Por causa dela, temos que esperar o resultado da ecografia para comprar as roupinhas, ou optar por uma cor unisex: amarelo ou verde.Não saber o sexo do bebê, portanto, permitiria uma certa liberdade,  compraríamos qualquer roupa. Sem mencionar que, para o filho do casal, de 4 meses, ainda não existe tal separação (só começamos a diferenciar os sexos a partir dos 3 anos). Por outro lado, o sexo da criança faz parte da sua identidade e é também como nos dirigimos a ela. Por exemplo, os amigos do casal canadense não podem dizer "ele" nem "ela", Imagine: "como ele, ou ela, está grande!" "ele, ou ela, é a cara dos pais". [...]

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